Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página

Espécies manejadas

Publicado: Terça, 10 de Janeiro de 2017, 10h28

Das 16 espécies de quelônios que ocorrem na Região Amazônica, são prioritárias 6 espécies de uso comum e com potencial de manejo, sendo 5 espécies da família Podocnemidae e 1 da família Kinosternidae.

Tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa)

Ordem: Testudines
Família: Podocnemididae

Distribuição geográfica: Norte da América do Sul nas bacias dos rios amazônicos e Orinoco. No Brasil nas bacias do Amazonas, Araguaia, Tocantins e Branco.

Reprodução: Varia conforme a localidade. No Brasil, desova nos meses de agosto a dezembro, entre 40 e 160.

Tamanho e peso: Alcança mais de 80 cm de comprimento de carapaça e mais de 60 kg de peso.

 

Tracajá (Podocnemis unifilis)

Ordem: Testudines
Família: Podocnemididae

Distribuição geográfica: Possui ampla distribuição geográfica que ocorre em rios das regiões norte e centro-oeste do Brasil, Bolívia, Colômbia, Peru, Venezuela e Guianas.

Reprodução: O período de nidificação varia conforme a localidade. No Brasil, ocorre de junho a outubro, pode chegar desovar entre 20 e 40 ovos.

Tamanho e peso: Pode alcançar mais de 60 cm de comprimento e cerca de 9 kg de peso.

 

Pitiú ou Iaçá (Podocnemis sextuberculata)

Ordem: Testudines
Família: Podocnemididae

Distribuição geográfica: Amplamente distribuída ao longo dos rios amazônicos do Brasil, Peru, e Bolívia. Ocorre em rios de águas barrentas, como o Solimões e o Amazonas, Purus e de águas claras como Branco, Xingu, Tapajós e Trombetas.

Reprodução: Nidificação de junho a setembro e postura de 15 a 20 ovos.

Tamanho e peso: Pode alcançar mais de 30 cm de comprimento da carapaça e cerca de 3 a 4 kg de peso.

 

Cabeçudo (Peltocephalus dumerilianus)

Ordem: Testudines
Família: Podocnemididae

Distribuição geográfica: Brasil, Colômbia, Venezuela. O cabeçudo vive predominantemente às margens dos cursos de água escura, em planícies alagadas e pântanos.

Reprodução: A postura é realizada na estação seca, colocando de 7 a 25 ovos, começando em julho e vai até dezembro dependendo da localidade. O período de incubação é aproximadamente 100 dias. Nidificam em qualquer lugar em areia seca na floresta de igapó. Seus ninhos são feitos principalmente no interior da floresta alagada, em barrancos de terra junto às raízes de árvores caídas. Contudo, as fêmeas também podem construir ninhos na margem da água.

Tamanho e peso: O comprimento da carapaça do adulto pode medir até 70 cm e a espécie pode atingir de 8 a 16 kg de peso.

 

Muçuã ou Jurará (Kinosternon escorpioides)

Ordem: Testudines
Família: Kinosterinidae

Distribuição geográfica: América do Sul, espécie  de água doce. No Brasil é muito conhecido na cidade de Belém, PA; no Estado no Maranhão é denominado de Jurará; é usado em larga escala na alimentação do homem; é típico e tradicional de Belém servirem as casquinhas de muçuã, ou seja, um mexido da carne desse animal, na própria carapaça. O muçuã é apanhado aos milhares na ilha de Marajó e muito vendido no mercado de Belém, PA.

Reprodução: Pode colocar de 2 a 7 ovos.

Tamanho e peso: Pode medir de 20 a 27 cm de comprimento e atingir cerca de 500 g de peso.

 

Irapuca (Podocnemis erythrocephala)

Ordem: Testudines
Família: Podocnemididae

Distribuição geográfica: Possui uma ampla ocorrência em toda parte norte da América do Sul (Sul da Venezuela, Leste da Colômbia e Norte do Brasil).   No Brasil, ela ocorre nos rios e igarapés de águas escuras, principalmente na Bacia do Rio Negro.

Reprodução: Durante o período reprodutivo, as fêmeas se deslocam por grandes distâncias para desovar nas campinas do rio Negro, mas também desovam nas praias. A desova ocorre geralmente durante a noite, quando cada fêmea deposita  de 5-14 ovos por postura.

Tamanho e peso: Pode atingir de 14 a 32 cm de comprimento da carapaça e pesar aproximadamente de 3 a 4 kg.

Área de atuação

 Resultados dos manejos a campo

 

Fim do conteúdo da página