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Ibama autoriza repatriação de 52 ararinhas-azuis que serão reintroduzidas na natureza pelo ICMBio

Publicado: Terça, 10 de Março de 2020, 14h08 | Última atualização em Terça, 10 de Março de 2020, 14h08
crédito: ACTP
crédito: ACTP

Brasília (10/03/2020) – Licenças de importação emitidas pelo Ibama permitiram o retorno de 52 ararinhas-azuis (Cyanopsitta spixii) da Alemanha para o Brasil na última semana. A ação integra programa nacional de conservação da espécie coordenado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

As aves eram reproduzidas em cativeiro pela organização não-governamental alemã Association for the Conservation of Threatend Parrots (ACTP) que, por meio de parceria com o Governo Federal, tornou possível a repatriação dos animais.

Como autoridade administrativa da Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora Selvagem em Perigo de Extinção (Cites), designada pelo Decreto n° 3.607/2000, o Ibama tem a atribuição de autorizar a importação de animais listados nos anexos da Tratado.

O pedido de emissão das licenças de importação partiu da Organização para Conservação do Meio Ambiente no fim de 2018. Na ocasião, a entidade foi informada sobre a obrigatoriedade de obter previamente Autorização de Manejo para o criadouro junto ao Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema).

Em janeiro de 2020, a Organização voltou a solicitar a emissão das licenças ao Ibama. O processo de Autorização de Manejo do criadouro já estava em curso no Inema. A importação foi autorizada com a condição de que o Inema certificasse a capacidade do importador para receber os animais em momento anterior à repatriação, o que ocorreu em 13/02/2020.

 

Preparação para soltura

Antes de retornar à natureza, as ararinhas-azuis precisam se adaptar à vida livre. Para isso, permanecerão em uma área de treino construída na caatinga, onde irão conviver com maracanãs, aves com as quais compartilham os mesmos hábitos de alimentação, descanso e reprodução. A soltura deverá ocorrer em até um ano.

A espécie Cyanopsitta spixii chegou a ser considerada extinta em 2000, em razão da ação de caçadores e traficantes de animais.

 

Mais informações:

De volta pra casa - ICMBio - Ministério do Meio Ambiente

 

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) relacionados:

 

Assessoria de Comunicação do Ibama
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061 3316 1015

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