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Ibama apreende 20,8 mil arcos de violino fabricados com Pau-Brasil ilegal

Publicado: Quinta, 01 de Novembro de 2018, 14h59 | Última atualização em Quinta, 01 de Novembro de 2018, 17h12
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Brasília (01/11/2018) - Agentes do Ibama apreenderam 20.804 arcos de violino fabricados com madeira de espécies ameaçadas de extinção em operação realizada nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo. Nove empresas comerciantes e exportadoras do material apresentaram irregularidades e duas delas foram embargadas. O material seria vendido ilegalmente no país e, principalmente, no exterior. Também foram apreendidos 83m³ de Jacarandá da Bahia, 18m³ de Ipê e 9m³ de Pau Brasil. Os agentes desmontaram uma serraria irregular e apreenderam 19 máquinas. Foram aplicados 12 autos de infração, que totalizam R$9,7 milhões.

As empresas foram autuadas por não apresentar licenças ambientais, por descumprir embargos aplicados pelo Ibama e por manter em depósito madeira sem origem legal. Os agentes encontraram partes de instrumentos musicais fabricados com Jacarandá da Bahia (Dalbergia nigra) e Pau Brasil (Paubrasilia echinata), espécies que constam dos anexos I e II da Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites) e na lista vermelha de espécies ameaças de extinção do Ministério do Meio Ambiente. A primeira espécie foi adicionada ao anexo I da Cites em 1992 e não pode ser extraída. Já o Pau Brasil foi incluído no anexo II em 2007 e só pode ser extraído de planos de manejo.

“O Jacarandá da Bahia é muito valorizado na fabricação de instrumentos como violão e guitarra. Já o Pau Brasil, na fabricação de arcos de violino”, diz a coordenadora da operação Do Re Mi, a analista ambiental Lidiane Ribeiro. No caso do Pau Brasil, os principais consumidores da espécie no exterior são Alemanha, China, Coréia do Sul, Estados Unidos, França, e Japão. As espécies ocorrem no bioma Mata Atlântica.

"É fundamental que os artistas sempre se informem sobre a origem da madeira de seus instrumentos", alerta o coordenador de Operações de Fiscalização do Ibama, Roberto Cabral Borges.

 

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Assessoria de Comunicação do Ibama
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(61) 3316-1015

 

 

 

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