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Óleo contamina reserva biológica em Sergipe

Publicado: Sexta, 19 de Fevereiro de 2016, 19h23
Óleo contamina reserva
Foto: Ibama
Foto: Ibama

Brasília (19/02/2016) - Equipes do Ibama e do ICMBio confirmaram, em vistoria realizada nesta quarta-feira (17/2), a presença de óleo ao longo de 17 km de praia na Reserva Biológica (Rebio) de Santa Isabel, em Pirambu, Sergipe. Os analistas ambientais também encontraram placas de petróleo em toda extensão do litoral entre a foz dos rios Japaratuba e Sergipe. A Petrobrás, que realiza o monitoramento da praia por exigência do Ibama, havia alertado o ICMBio sobre a presença de óleo na areia, com risco de contaminação da biota.

Técnicos coletaram amostras para análise em laboratórios. Em sobrevoo realizado nesta quinta-feira (18/2), o Ibama não identificou manchas de óleo no mar. Outras Óleo contamina reserva biológicavistorias serão feitas na costa. As placas de óleo têm até 15x15 centímetros aproximadamente. A Petrobras informou não ter identificado anomalia nos campos de petróleo próximos, portanto a origem ainda é considerada indeterminada.

A Marinha foi acionada e já coletou resíduos no local para tentar identificar a origem do poluente. Além das equipes do Ibama/SE e da Petrobras, a Fundação Mamíferos Aquáticos, servidores da Rebio e do Centro Tamar estão acompanhando as ações de coleta e monitorando possíveis impactos aos ecossistemas da Unidade de Conservação. A Reserva Biológica Santa Isabel é local de desova de tartarugas. Até a manhã desta sexta-feira (19/2), uma tartaruga foi encontrada morta, mas ainda não é possível afirmar que a causa da morte tenha sido o óleo. O animal foi encaminhado para necrópsia.

Em cumprimento ao Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo (PNC), o Ibama acionou a Marinha e a Agência Nacional de Petróleo e Biocombustíveis (ANP). Os órgãos federais estão trabalhando em conjunto. Até o momento, foram coletados 5 metros cúbicos de resíduos contaminados por óleo.

"O Ibama continuará realizando vistorias e acompanhando o caso até que as pelotas de óleo na praia não representem mais risco ao meio ambiente, especialmente à desova das tartarugas", disse a coordenadora-geral de Emergências Ambientais do Ibama, Fernanda Pirillo.

Assessorias de Comunicação do Ibama e do ICMBio
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