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Ibama participa da simulação de emergência nuclear em Angra/RJ

Publicado: Segunda, 28 de Setembro de 2015, 07h41
Simulação emergência nuclear
Foto: Ibama
Foto: Ibama

Rio de Janeiro (28/09/2015) - O Ibama participou, nos dias 23 e 24 de setembro, do exercício geral do plano de emergência externo da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (usinas Angra 1 e 2), em Angra dos Reis e Paraty, no Rio de Janeiro. A simulação reuniu cerca de 600 pessoas, 200 viaturas, três aeronaves e diversas embarcações de 58 diferentes organizações.

Doze analistas ambientais do Ibama deram apoio logístico para coleta em uma área “suspeita de contaminação” no mar e ocuparam posições no Centro de Coordenação e Controle de Emergência Nuclear (CCCEN), auxiliando os órgãos de defesa civil nas ações de proteção à população e na tomada de decisão em relação ao meio ambiente.Simulação Angra

O treinamento, realizado desde 1994, tem por objetivo avaliar a eficácia das medidas previstas para emergências nucleares no país. Pela primeira vez, o exercício simulou a liberação de material radioativo para o meio ambiente a partir de um acidente em Angra 1. Para isso, foi elaborado um cenário que “negligenciou” de forma proposital as principais barreiras de segurança. É a segunda vez que um exercício com esta complexidade é realizado no mundo. A primeira foi em 2005, na Hungria.

A execução do plano de emergência externo da central nuclear cabe aos órgãos de segurança, como Defesa Civil, Exército e Marinha, que integram o Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (Sipron). Desde 2013 o Ibama participa do Comitê de Planejamento de Resposta a Situações de Emergência Nuclear no Município de Angra dos Reis (Copren/AR) e do o CCCEN, que é acionado logo após o alerta de acidente.Simulação Angra

"Os cenários em uma emergência nuclear são diversos. O mais importante é retirar e proteger a população, mas é muito importante a presença do Ibama no planejamento e no centro de coordenação. Isso porque, além do apoio logístico, o instituto dá orientação ambiental às instituições envolvidas, que assim atuarão melhor para solucionar os problemas no momento do acidente", disse o analista ambiental do Núcleo de Atendimento às Emergências Ambientais de Angra dos Reis Leandro Gonsalves, um dos representantes do instituto no Copren/AR e no CCCEN.

Nelson Feitosa
Ascom/Ibama RJ
Fotos: Nelson Feitosa

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