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Ibama intensifica combate a incêndios florestais em terras indígenas no MA e MT

Publicado: Sexta, 19 de Agosto de 2016, 10h05
Brigadista em ação
Foto:Ibama
Foto:Ibama

Brasília (19/08/2016) – O Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) do Ibama está em campo com duas grandes operações para conter a expansão do fogo em áreas protegidas: a Kuarup, iniciada em 01/08, no Parque Indígena do Xingu, em Mato Grosso, e a Awá II, que teve início em 08/08, na Terra Indígena (TI) Arariboia, no Maranhão. Até o momento, os incêndios já queimaram 76 mil hectares de vegetação.

No Parque Indígena do Xingu (MT), cerca de 35 mil hectares já foram atingidos por 6 frentes de fogo, que somam 62 quilômetros de extensão. Participam do combate nesta área 46 brigadistas do Prevfogo, da Brigada Especializada de Brasília e das Brigadas Indígenas de Mato Grosso. Os combates se concentram nas frentes Leonardo e Kurisevo, com o auxílio de barcos e veículos terrestres. Um helicóptero e um caminhão Rodofogo, com mais 15 brigadistas do DF e do Tocantins, devem reforçar a equipe nesta semana.

Inicialmente planejada para evitar a ocorrência de grandes incêndios florestais durante o Kuarup, ritual celebrado pelas etnias do Alto Xingu, a operação tem exigido uma mobilização ainda maior para evitar um desastre durante os festejos.

Na Terra Indígena Arariboia (MA) o fogo já atingiu mais de 41 mil hectares, aproximadamente 10% da TI. A principal preocupação é proteger as áreas de floresta onde vivem os Awá-Guajá, índios em total isolamento que dependem da floresta preservada para a sua sobrevivência. Ao todo, 62 brigadistas participam do combate, incluindo indígenas Guajajara e Kanela, e integrantes das brigadas especializadas do DF e do Ceará. A equipe utiliza cinco veículos com tração nas quatro rodas e um helicóptero para combater as frentes de fogo.

Segundo o coordenador nacional do Prevfogo, Gabriel Zacharias, a maioria das frentes de fogo já está controlada. Apenas uma permanece em combate e as demais, em monitoramento. “Queremos evitar o ocorrido em 2015, quando mais de 50% desta área indígena foi atingida pelo fogo”, disse Zacharias.

As chuvas que atingiram parte das regiões norte e centro-oeste nos últimos dias não chegaram aos incêndios e a tendência é que a massa de ar seco volte a se formar no centro do país, mantendo a umidade baixa até o final de setembro.

O Prevfogo monitora diariamente os incêndios florestais em todo o país por meio do Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional (Ciman), com a participação da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Centro Nacional de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Fundação Nacional do Índio (Funai).

Mais informações:

Ciman Virtual

Assessoria de Comunicação do Ibama
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(61) 3316-1015

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