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Comitê Interfederativo exige ações mais efetivas da Samarco para conter rejeitos

Publicado: Quarta, 08 de Junho de 2016, 08h37

Brasília (08/06/2016) – A mineradora Samarco, responsável pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), deverá apresentar até a próxima sexta-feira (17/6) um cronograma detalhado de ações mais efetivas para reverter os impactos socioambientais provocados pelo desastre, evitar vazamentos e prevenir novas tragédias.

Nesta terça-feira (7/6), o Comitê Interfederativo (CIF) determinou prazo de dez dias para que a mineradora, controlada pela Vale e pela BHP Billiton, apresente uma série de medidas para a contenção dos rejeitos remanescentes até o início do período chuvoso, previsto para meados de outubro, entre outras ações.

Formado por representantes da União, dos estados de Minas, do Espírito Santo e dos municípios afetados, o CIF foi criado em março para monitorar e fiscalizar as ações de reparação dos danos decorrentes do rompimento da barragem de Fundão, que resultou na morte de 19 pessoas em novembro do ano passado, deixando vilarejos soterrados e um rastro de destruição até o litoral do Espírito Santo, a 660 km de distância.

Em vistorias realizadas em abril, o Ibama havia constatado que o ritmo de trabalho na região está muito aquém do necessário para que o quadro seja revertido no prazo previsto, até o fim do período seco.

ADesastre Mariana situação é preocupante na Usina Hidrelétrica Risoleta Neves/Candonga, que fica a 110 km de Fundão, cujo reservatório reteve grande parte dos rejeitos da Samarco. Cerca de 10 milhões de metros cúbicos permanecem depositados no local, pressionando a estrutura da barragem. A Samarco foi notificada para retirar o material com urgência e garantir a segurança da barragem.

A dragagem inicial em Candonga deveria ter começado em 28 de março, o que não ocorreu. A Samarco também deverá apresentar até 17/6 estudos para o período de chuvas, plano de gestão das águas, projeto de controle da erosão e alternativas para a implantação de um dique cuja obra foi paralisada por exigência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), entre outras ações.

A última reunião do CIF teve a presença do ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, que destacou a importância da participação de representantes dos atingidos e de povos indígenas afetados pelo desastre nas discussões e deliberações do comitê.

Veja abaixo, na íntegra, as três resoluções assinadas no último dia 7/6 pela presidente do Ibama, Suely Araújo, que também preside do CIF:

• Deliberação nº 03, de 07 de junho de 2016

Deliberação nº 04, de 07 de junho de 2016

Deliberação nº 05, de 07 de junho de 2016

 

Assessoria de Comunicação do Ibama
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(61) 3316-1015

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